Existem duas formas de conceber a identidade: a primordialista, que vê a identidade com um conjunto atributivo objectivo, natural, essencial, a-histórico (língua, cultura, religião, etc.); e a relacional-estratégica, que vê a identidade como um processo negocial em permanente construção e reconstrução nas trocas simbólicas sociais. Tenho para mim que a segunda concepção é a mais adequada.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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