Quando se entra na maior lixeira, a de Hulene na cidade de Maputo, é impressionante ver-se o espectáculo logo à entrada: em ambos os lados de uma estrada que a corta ao meio, encontram-se montes e montes de lixo fumarento, com centenas de pessoas de todos os sexos esgaravatando, curvadas, escuras, figuras sombrias vistas de longe:
"Ao observarmos as pessoas em plena actividade, ficamos com a impressão de estarem em plena actividade de colheita ou de sementeira".[Chefo, Carlos, Diário de campo da lixeira de Hulene. Maputo: Agosto de 2001]
A talhe de foice, sugiro leia um texto de João Carlos Colaço neste número por mim editado da revista "Estudos Moçambicanos" do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, com capa abaixo, aqui.
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