Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de ironia - suave nuns casos, cáustica noutros - que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1168, de 03/06/2016, disponível na íntegra aqui:
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
04 junho 2016
"À hora do fecho" no "Savana"
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2 comentários:
Esperar que aquelas casas em cartolina durassem o tempo que os compradores contrataram para pagar a dívida- em média, 20 anos- é que é Pobreza absoluta do Ministério das Obras Públicas e Habitação.
Melhor é o Conselho de Ministros começar já a pensar numa estratégia de indenmização às vítimas de mais esta fraude armandina. Senão a tempestade vai ter que se parar com chumbo o que seria sangue virginal sem proveito nas alvas mãos filipinas. A vila olímpica é um logro de engenharia. A Ordem dos engenheiros devia ser chamada a fazer uma auditoria técnica àquilo ali.
Também as estátuas de Samora recentemente erguidas estão a beneficiar de reabilitação. Para ir ver as rachas e informar que já existe orçamento para tapa-lãs e repor 4 ou 5 chapas de mármore,Sua Excelência a Vice Ministra da Cultura e Turismo foi a Chilembene com o seu sequitozinho de jornalistas. Contenção de custos? Tem dó!
Querem aprender como se faz uma estátua à prova dos tempos? Domingo à tarde passeiem pela praça dos Trabalhadores em frente aos CFM.
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