Número anterior aqui. Pode a indução mecânica [IM] aplicar-se à conjunção estabelecida entre “fraca escolaridade” e “mau atendimento do público”? A resposta é a um tempo sim e não.
Sim, porque também aqui um só factor ("fraca escolaridade") é mobilizado para explicar o “mau atendimento do público”. Não, porque esta segunda relação é mais arbitrária, as variáveis implicadas não são tão contíguas, é-se forçado a um maior esforço indutivo. Com efeito, se na IM a “sucessão instintiva” leva a associar a dor de cabeça e a água gelada (uma “sucede” à outra, quase fisicamente, pese a indeterminação do fenómeno e o seu déficit estatístico), no caso da “fraca escolaridade” esta é uma variável positivamente estrangeira, arbitrária, introduzida pura e simplesmente “de fora” para produzir a relação com o fenómeno “mau atendimento do público”, ainda que seja, ela também, produto da intuição. Daí o que chamo indução arbitrária (IA).
Sim, porque também aqui um só factor ("fraca escolaridade") é mobilizado para explicar o “mau atendimento do público”. Não, porque esta segunda relação é mais arbitrária, as variáveis implicadas não são tão contíguas, é-se forçado a um maior esforço indutivo. Com efeito, se na IM a “sucessão instintiva” leva a associar a dor de cabeça e a água gelada (uma “sucede” à outra, quase fisicamente, pese a indeterminação do fenómeno e o seu déficit estatístico), no caso da “fraca escolaridade” esta é uma variável positivamente estrangeira, arbitrária, introduzida pura e simplesmente “de fora” para produzir a relação com o fenómeno “mau atendimento do público”, ainda que seja, ela também, produto da intuição. Daí o que chamo indução arbitrária (IA).
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