Presidente Filipe Nyusi: "Alguns que se consideram amigos vêm cá dizer que vocês (os moçambicanos) devem se entender. Eles devem dizer a quem mata para parar de matar e não dizer que temos de nos entender." Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Pai Armando e pai Afonso
O primeiro conseguiu ressuscitar o segundo.
Agora o primeiro quer fazer do segundo um mártir.
O pai Armando quer fazer de um carrasco uma vitima, um exemplo glorioso de civismo e de sacrificio para as futuras gerações, perpetuando assim a impostura eterna.
Não consegui perceber se o Sr Presidente falou como chefe do Estado ou em outra das suas capacidades. Se como chefe de Estado devia incluir as pessoas do país que simpatizam com outros partidos e incorporar na sua agenda as reivindicações desses moçambicanos. Como prioridade com primazia sobre a obrigação de acolher refugiadas estrangeiros, muitos dos quais já ostentam nacionalidade moçambicana com possibilidade de vir a ter descendentes no parlamento já na próxima geração.
O problema, em absoluto, não é Dlakhama que até já mostra sinais de obsolescência natural. O problema é a habilidade e o direito que todos os moçambicanos têm de acesso ao trabalho e à dignidade. Os que não têm e nem é esperado que tenham são os que fazem a Renamo. Diabolizada no discurso mas a viver nas aldeias, com a população. Ao mesmo tempo que o discurso tem por objecto causal uma noção cada dia mais surrealista de Povo.
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