O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, citado pelo "O País" digital: "Fui eu que dei ordens pessoalmente às minhas forças para atacar as tropas governamentais em Tete e na zona sul do país". Aqui.
Adenda: recordando o que disse Jacinto Veloso: "O facto é que, na realidade, temos tido sempre, mesmo depois dos Acordos Gerais de Paz, o partido Renamo que sempre teve um braço armado, um exército privativo. Moçambique deve até ser o único país no mundo, que tem um partido no poder e um outro da oposição, mas com o seu próprio exército, que é tolerado, (risos). Eu não conheço um outro caso no mundo, a nossa democracia deve ser muito especial. O importante é que é muito difícil classificar uma democracia onde, por um lado, temos um partido no poder, e, por outro, temos um partido da oposição com o seu exército privativo, isso é um bocado estranho." Aqui.
Adenda: recordando o que disse Jacinto Veloso: "O facto é que, na realidade, temos tido sempre, mesmo depois dos Acordos Gerais de Paz, o partido Renamo que sempre teve um braço armado, um exército privativo. Moçambique deve até ser o único país no mundo, que tem um partido no poder e um outro da oposição, mas com o seu próprio exército, que é tolerado, (risos). Eu não conheço um outro caso no mundo, a nossa democracia deve ser muito especial. O importante é que é muito difícil classificar uma democracia onde, por um lado, temos um partido no poder, e, por outro, temos um partido da oposição com o seu exército privativo, isso é um bocado estranho." Aqui.
4 comentários:
AMMD: um dos ultimos cruzados do apartheid.
Passope, Moçambique !
Exército tolerado ou...'invencido'?
Um exército sem quartel, sem coordenadas? Nem no tempo de D. Sebastião ( essoutro oficialmente convidado de volta entre as brumas da memória dos 24/20 há 40 anitos).
Também Mugabe só não convida Smith para colocar o comboio nos carris por compreensíveis impedimentos da natureza. Influências do campo magnético de Plutão do lado de baixo do equador do nosso mal amado planeta.
Segundo Sun Tzu, estratégia militar e autor do tratado " A aretevda Guerra" Séc IV ac, um bom comandante é aquele que em campanha vive dos abastecimentos que o inimigo aprovisiona. É assim que Dlhakama defende ter alimentado a guerra civil. Ora a proliferaçao de exércitos através de empresas de segurança privadas, policias municipais e comunitárias, forças de defesa do ministério do ambiente, guarda costas de empresários de sucesso nem sempre limpo, etc.etc. De certeza que facilita a logística militar de um bom comandante. E que sejam os comandantes do exército nacional na reserva e no activo a reconhecê-lo: ele , Dlhakama, tem sido imbatível no campo de batalha o que lhe confere direito ao título de bom comandante. Logo, com tantas fontes para se armar...
E se Dlhakama afinal não tiver um exército ( pois que todo o lugar que alberga este tipo de ajuntamentos de indivíduos armados se torna indisfarçável no real sentido da palavra) , se Dlhakama estiver à frente de uma parte do povo deste país?? E se em vez de uma lista de uma força residual armada Dlhakama estiver gritando em nome dos 80% de população marginalizada? Uma lista de 20 milhões de moçambicanos?
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