Parte final de um texto do escritor argentino Guadi Calvo, com o título em epígrafe: "Deve-se ter em mente nessas regiões a ausência de fronteiras reais, já que as herdadas da colonização só são respeitadas pelos Estados, enquanto as populações não entendem a pertença territorial e os limites não correspondem à verdadeira história do continente, e muito menos às antigas tradições locais. Séculos de exploração, o tormento da escravidão, grandes percentagens de analfabetismo, tudo isso converte essas centenas de milhões de pessoas num importante objetivo de sedução por parte de organizações como Boko Haram, que em suas ligas e com uma mensagem libertadora, milenarista, se não lhes dá uma boa razão para viver, pelo menos dá-lhes uma boa razão para morrer." Aqui. [tradução minha, CS]
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Redistribuição dos recursos de poder num contexto em que as independências se consolidam sob premissas de exclusão. É de se esperar que estes grupos se multipliquem em toda a África subsaariana por causa do fosso de recursos entre grupinhos no poder e o seu patrão, o Povo.
Já demoram as revoluções pela IGUALDADE.
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