05 março 2014

Moçambique 244

Extracto do Mozambique 244 (em inglês), de 04/03/2014, com um comentário de Joseph Hanlon: "Os detalhes estão agora disponíveis para as duas voltas de votação para o candidato presidencial.
Primeira volta: 1. Filipe Nyusi (ministro da Defesa) - 91 votos (46%); 2. Luisa Diogo (primeira-ministra 2004-2010) - 46 votos (23%); 3. Alberto Vaquina (actual primeiro-ministro) - 37 votos (19%); 4. Aires Ali (primeiro-ministro 2010-2012) - 19 votos (10%); 5. José Pacheco (ministro da Agricultura) - 3 votos (2%).
Segunda volta, entre os dois candidatos mais votados: 1. Nyusi 135 votos (68%); 2.Diogo 61 votos (31%).
Em ambos os turnos, houve um voto inválido, lançado por um membro do Comité Central tentando votar em dois candidatos.
COMENTÁRIO: Armando Guebuza manteve o controlo sobre o partido, com os seus membros como candidato presidencial e secretário-geral. Mas o voto mostrou que um terço da elite do partido Frelimo não o apoia. E muitos votos para o MDM da oposição em áreas urbanas, nomeadamente em Maputo e Matola, mostram que Guebuza está a perder o apoio dos jovens e dos urbanos." (tradução minha, CS)

2 comentários:

nachingweya disse...

A somar a tendência desta análise há que referir Luisa Diogo não entrou em campo em igualdade de circunstâncias que os outros precandidatos os quais já se encontravam no meio da maratona com o SG a afirmar que não haveria mais admissões até a ultima hora.
Os resultados mostram ainda que Pacheco e Vaquina bem que podem ser demitidos por mais do que demonstrada baixa popularidade. E se a intenção do PR é legar um futuro coeso para o Partido e para Moçambique devia, com imediatismo, reconduzir Luisa Diogo a Primeira Ministra. Ela e Nyussi haveriam de começar desde já a edificar as fundações para a cura das mazelas da Frelimo e um futuro bastante coerente para o país e os desafios que se avizinham.

nachingweya disse...

Jose Pacheco:3 votos. Menos 1 voto dele mesmo é igual a 2 votos. Isto quer dizer que do mais amplo orgão decisor do Partido, o CC, apenas 1% o recomendaria.1 em cada 100 camaradas.