-Boa noite, Senhores Telespectadores. Temos hoje conosco o Sr. João Sebastião SaTengo, presidente do Partido dos Distritos para Todos. Muito obrigado por ter aceite o nosso convite. Sr. João SaTengo. Como nasceu o vosso partido?
-Boa noite, meus Amigos de todo o país! O nosso partido nasceu necessariamente da necessária vontade do povo carente da verdadeira luta contra a pobreza absoluta e contra a pandemia do século, o HIV/Sida. Como sentimos essa necessidade necessária, criámos o Partido, o PDPT.
-Mas por quê esse nome?
-É fácil, queremos que os distritos do país sejam de todos e não apenas de alguns. Os ambicionistas querem ficar com tudo e por isso nós nascemos para equilibrar o barco distrital. Temos de saber que o carvão, o petróleo, as areias pesadas e leves, o ferro, o ouro, as pedras preciosas, as madeiras e todas as outras coisas mais, são de todos nós, os distritos são nacionais e não distritais.
-E quando nasceu o vosso partido, Senhor SaTengo?
-Nasceu há dias, como sabe, pusemos anúncio nos jornais.
-E quantos membros esperam ter no futuro?
-No futuro? Mas nós já temos um milhão de membros e vamos abrir delegações em todos os distritos. Nós já existíamos antes de existirmos, somos a voz do povo distrital dos recursos minerais e naturais.
-E quais as vossas expectativas para as eleições de Outubro?
-Nós já ganhámos, vamos só carimbar o pleito. A vitória aguarda-se, a vitória aproxima-se. Viva o Partido dos Distritos para Todos! Vote no carvão, símbolo sagrado do nosso glorioso partido!
-E prontos, Senhores Telespectadores, assim terminamos o nosso programa distrital de hoje, até ao próximo programa. Boa sorte, Senhor João Sebastião SaTengo.
-Boa noite, meus Amigos de todo o país! O nosso partido nasceu necessariamente da necessária vontade do povo carente da verdadeira luta contra a pobreza absoluta e contra a pandemia do século, o HIV/Sida. Como sentimos essa necessidade necessária, criámos o Partido, o PDPT.
-Mas por quê esse nome?
-É fácil, queremos que os distritos do país sejam de todos e não apenas de alguns. Os ambicionistas querem ficar com tudo e por isso nós nascemos para equilibrar o barco distrital. Temos de saber que o carvão, o petróleo, as areias pesadas e leves, o ferro, o ouro, as pedras preciosas, as madeiras e todas as outras coisas mais, são de todos nós, os distritos são nacionais e não distritais.
-E quando nasceu o vosso partido, Senhor SaTengo?
-Nasceu há dias, como sabe, pusemos anúncio nos jornais.
-E quantos membros esperam ter no futuro?
-No futuro? Mas nós já temos um milhão de membros e vamos abrir delegações em todos os distritos. Nós já existíamos antes de existirmos, somos a voz do povo distrital dos recursos minerais e naturais.
-E quais as vossas expectativas para as eleições de Outubro?
-Nós já ganhámos, vamos só carimbar o pleito. A vitória aguarda-se, a vitória aproxima-se. Viva o Partido dos Distritos para Todos! Vote no carvão, símbolo sagrado do nosso glorioso partido!
-E prontos, Senhores Telespectadores, assim terminamos o nosso programa distrital de hoje, até ao próximo programa. Boa sorte, Senhor João Sebastião SaTengo.
1 comentário:
O PPI( Plano Prospectivo/Perspectivo? indicativo) preconizava a década 80 como a década de vitoria sobre o subdesenvolvimento e um dos seus indicadores era que nenhum moçambicano andaria descalço em 1989.
Em 2014 o discurso em que votamos proclama o fim eminente da pobreza.
No entanto a realidade mostra-nos um cenário completamente ao contrário, um nutritivo para a perpetuação da pobreza. Com efeito 70% do consumo de energia eléctrica é doméstico e não industrial com tendência de agravamento- enquanto para uns electricidade é força motriz para nós é luz e cerveja gelada!;na hora de trabalho os engarrafamentos não são no sentido das periferias teoricamente industriais mas para o centro de prestação de serviços, a cidade; Os distritos, detentores de recursos naturais, só não são exportados às fatias porque impraticável mas o recurso vai sem nenhum outro valor acrescentado que não seja a extracção e a lavagem;
Em que consiste de facto o combate a pobreza de que falamos?
Enviar um comentário