Tendo a Índia como caso de estudo, o Banco Mundial apresentou os resultados de uma pesquisa sobre homofobia. O estudo revelou que a discriminação das minorias sexuais tem elevados custos económicos, acrescidos de custos nos serviços sociais e na saúde. Aqui.
O prisma escolhido pela instituição não surpreende: o Banco Mundial apenas poderia e pode preocupar-se com dinheiro, não é função do Capital preocupar-se com danos humanos.
É possível realizar uma outra pesquisa tendo em consideração os seguintes dois tipos de danos morais: os danos morais do prisma do BM e os danos morais de propagação transversal do estigma.
Na verdade, calcular em dinheiro os custos da desqualificação e da exclusão é, indiscutivelmente, uma obra tão mundial quanto o Banco Mundial, tão mundial quanto o Capital. É por isso que o tempo urge para que, muito rapidamente, ganhemos consciência, não menos mundial, de que não são os custos financeiros que estão em causa, mas os danos morais.
Em primeiro lugar, danos morais causados pelo prisma financeiro adoptado pelo Banco Mundial, pelo prisma da rentabilidade financeira dos actos humanos.
Em segundo lugar, danos morais de consequências múltiplas - poderosamente líquidas, permeabilizáveis com rapidez - da exclusão adoptada em relação às minorias sexuais. Com efeito, excluir o direito das minorias sexuais à diferença é exibir um sólido capital de intolerância e ódio capaz de, transversalmente, multiplicadamente, atingir outros alvos, desumanizando sem cessar a humanidade.
O prisma escolhido pela instituição não surpreende: o Banco Mundial apenas poderia e pode preocupar-se com dinheiro, não é função do Capital preocupar-se com danos humanos.
É possível realizar uma outra pesquisa tendo em consideração os seguintes dois tipos de danos morais: os danos morais do prisma do BM e os danos morais de propagação transversal do estigma.
Na verdade, calcular em dinheiro os custos da desqualificação e da exclusão é, indiscutivelmente, uma obra tão mundial quanto o Banco Mundial, tão mundial quanto o Capital. É por isso que o tempo urge para que, muito rapidamente, ganhemos consciência, não menos mundial, de que não são os custos financeiros que estão em causa, mas os danos morais.
Em primeiro lugar, danos morais causados pelo prisma financeiro adoptado pelo Banco Mundial, pelo prisma da rentabilidade financeira dos actos humanos.
Em segundo lugar, danos morais de consequências múltiplas - poderosamente líquidas, permeabilizáveis com rapidez - da exclusão adoptada em relação às minorias sexuais. Com efeito, excluir o direito das minorias sexuais à diferença é exibir um sólido capital de intolerância e ódio capaz de, transversalmente, multiplicadamente, atingir outros alvos, desumanizando sem cessar a humanidade.
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