De um comentário de Joseph Hanlon no Mozambique 245 com data de hoje, em inglês, numa secção com o título "Sem cessar-fogo": "O acordo militar é menos directo do que parece. Ambos os lados agora olham para trás para o acordo de paz de Roma de 1992. [...] Existem formas alternativas de ir para a frente? Mediadores poderiam ajudar com o pensamento lateral? Por exemplo, talvez seja possível seguir o modelo de Chissano? Poderia ser criada uma Fundação Afonso Dhlakama para a Paz e Democracia, talvez com 50 milhões de dólares de impostos tributados ao Capital na venda de gás. Em troca, Dhlakama empregaria toda a sua gente, obtendo o estatuto de um grande chefe com dinheiro à disposição. Os líderes militares poderiam ser chefes de departamento da fundação e assim por diante. [Deve haver muitas soluções alternativas possíveis. Mas deve ser reconhecida a necessidade da Frelimo manter um exército leal." (tradução minha, CS)
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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