24 janeiro 2014

Amanhã neste diário

3 comentários:

nachingweya disse...

A Frelimo desperdiçou a oportunidade de tomar a iniciativa e conduzir um processo de VERDADE E RECONCILIAÇÃO logo após a assinatura do AGP em 1992.
Essa catarse é necessária não só para as famílias Simango,Simeão, Saene, Aloni, Marungo, kavandame, Gwenjere, Domingos Mulauzi, Joao de Deus Kantedza (estes 3 ultimos padres catolicos) e tantos outros que pereceram às mãos do Sistema em que Sérgio teve papel de mentor,promotor e executor.
Não tendo havido essa janela de reconhecimento e perdão a justiça torna-se, mais do que legítima, necessária. Porque faltou e ainda falta responsabilização sobre estas barbaridades.
E não é uma vingança contra a independência, é resgate da justiça,uma das principais razões da luta pela independência.

Foquiço disse...

Se eu comentasse

Esta conclusão/opinião na capa do Savana constitui um atentado ao princípio democrático - atenta sobre aquilo que a teoria da democracia preconiza e igualmente contra os preceitos da nossa Constituição; também chumba no plano pragmático: o caso do município da Beira... apesar de eu não dispor de dados suficientes senão alguns indicadores pra tirar conclusões sobre Beira.
Face a isso, tenho para mim que essa opinião deriva grandemente da ideia de que a oposição em Moçambique não esta preparada pra governar... e pela sua génese, de um modo geral, é conotada como aquela que está ao serviço dos interesses estrangeiros. E esta situação assiste-se aos vários níveis quer do próprio Governo assim como da Administração Pública moçambicana. Enfim, isso é descriminicação e não democracia! E a nossa pobreza deve-se também a isso!

Mas não comentei.

João Cabrita disse...

Sensacional a parte da entrevista em que Sérgio Vieira afirma, «Posso ir mais longe, o grosso dos moçambicanos
é de origem bantu e os
bantus foram invasores. Vieram da
África ocidental.»

Quem diria! Um anticolonialista dos mais ferrenhos no seio da Frelimo a legitimar as fronteiras traçadas lá longe, na distante Europa, tratando as migrações para sul (motivadas por questões relacionadas com a busca de melhores terras, calamidades naturais, pestes, fuga a razias esclavagistas, disputas entre clãs, entre outros) como violação de fronteiras decretadas pelas potências coloniais.