17 julho 2013

A cova não está em Muxúnguè (21)

Vigésimo primeiro número da série, tendo como guia a Paz de Aristófanes, nesta série aqui e aqui, com base neste sumário. Prossigo no segundo número: 2. Um pouco da história das géneses. Escrevi no número anterior que a ala da dupla independência - a nacional e a social - foi a vencedora e como vencedora chegou à independência nacional a 25 de Junho de 1975. O que sucedeu depois? O que a ala vencedora pretendeu fazer? Quais as consequências? O que sucedeu depois foi um percurso múltiplo de aplicação, a nível nacional, da libertação social ensaiada nas áreas libertadas rurais, um percurso destinado a inverter o percurso colonial, um percurso marcado pelas nacionalizações, pelas cooperativas, pela extensão das redes de saúde e educação e pela tentativa de colectivização do campo. Teve isso consequências? Sim, teve, a nível nacional e internacional. Com a vossa permissão, prossigo mais tarde.
(continua)

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Curioso de saber onde vai desaguar este "rio".