Adenda às 12:32: um título com texto a conferir aqui:
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Concerteza mais virtuoso do que a HCB que financia a asfaltagem da casa do ministro de tutela.E do que este que em razão dos factos não se demitiu e nem sequer se pronunciou.
Ao menos fez uma coisa útil, não percebo é a brincadeira das "presidências abertas". Penso que também é a primeira vez na imprensa do país que se mostra que Dhlakama também sabe "fazer moer".
"...Entre os factores que se julga poderem vir a ser mais eficazes no forcing destinado a evitar um agravamento da presente crise político-militar em Moçambique e, ao mesmo tempo, a facilitar uma recomposição da estabilidade interna, avulta o das expectativas de um boom económico geradas pelo início da exploração de gás natural.
De acordo com estimativas consistentes, a exploração das vastas reservas de gás natural recém descobertas no off-shore (AM 647), deverão atrair, nos próximos 10 anos um volume de investimentos externos de cerca de USD 70 Biliões, i.e., quase cinco vezes o actual PIB – uma grandeza sem precedentes em toda a história do país.
Há conhecimento em meios da elite política de pontos de vista individuais segundo os quais uma eventual deterioração da actual situação não afectaria os planos de exploração do gás natural, cujo mercado natural é a Ásia (AM 758), devido ao facto de a mesma estar concentrada no mar, Bacia do Rovuma.
Este ponto de vista, descrito como mera “racionalização de desejos” inspirada numa realidade similar, Angola, é contrariado por advertências que se sabe estarem a ser feitas às autoridades moçambicanas tais como a de que, nas circunstâncias actuais, ninguém investiria num país que no passado esteve em guerra para a ela voltar..."
Africa Monitor Intelligence Nº 772 16.Julho.2013
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