25 julho 2013

Eleições: ansiedades nos pretendentes a cargos

"Toda e qualquer luta entre partidos visa, não só um fim objectivo, mas ainda e acima de tudo o controlo sobre a distribuição de cargos" (Max Weber)
Aproxima-se o tempo das eleições, autárquicas este ano, legislativas e presidenciais no próximo ano (caso não haja alterações e, especialmente, no último caso, se não for constitucionalmente alterado o actual figurino de eleição presidencial).
O tempo das eleições, em seus múltiplos e sinuosos subtempos, é o tempo das ansiedades, enormemente prêenseis, dos pretendentes a cargos.
Várias são as instâncias onde os preocupados candidatos actuam e continuarão a actuar, com intensidade e visibilidade crescentes, suplicando, ajoelhando seus préstimos, tentando fazer valer seus autoproclamados dotes, construindo alianças, fazendo ritualizadas oferendas, promovendo onerosas festas futuristas, frequentando diariamente sedes partidárias, musculando o policiamento ideológico, escrevendo palavras engravatadas e sábias nas estradas da escrita ou dizendo - com ar sacerdotal - coisas grandiloquentes e louvaminheiras em rádios e televisões.
Há todo um imenso campo de pesquisa, vamos a ver se os nossos jovens pesquisadores o aproveitam.

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