Décimo quarto número da série. Deslocada do seu centro produtor, a ordem social burguesa hibridiza-se, “perverte-se”, fecundada - e muitas vezes determinada - por ordens e ritmos sociais nos quais a matriz de referência não é o indivíduo, mas o grupo. Todavia, o Capital é capaz de produzir intencionalmente uma lógica de produção barata de mercadorias tirando partido das solidariedades locais não dessacralizadas, levando as comunidades a assegurar, elas-próprias, parte da reconstituição da força de trabalho num sistema de trabalho sazonal. Prossigo mais tarde.
(continua)
Nota: esta série é baseada num texto que apresentei em 1998 na Faculdade de Medicina, por ocasião do Dia da Universidade Africana e com base no tema “Revitalizando Universidades em África: Estratégias para o Século XXI”.
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