18 janeiro 2013

Três racionalidades (ainda sobre o avião de Moatize) (5)

Quinto número da série. Escrevi que o surgimento do avião de Moatize nada tem a ver, localmente, com irracionalidade ou com ilógica. Nem sequer é uma crença individual. Trata-se de uma crença colectiva numa relação ao mesmo tempo de intencionalidade e de causalidade, relação que faz sentido para aqueles que nela acreditam. Se não se importam, prossigo mais tarde. Notícia inicial aqui.
(continua)
Nota: recorde, também, neste diário, com o título Tem xicuembo lá em Moatize, uma postagem (mais os comentários) de 2008 sobre um avião que, nesse ano, é suposto ter aterrado junto à terminal de chapas da vila, aqui.

2 comentários:

Salvador Langa disse...

Em quase todo o país acredita-se nos "aviões" desse género.

nachingweya disse...

Eu acredito na crença como um valor individual ainda que por vezes transversal e, nem sendo nem por isso, colectivo. Neste caso nota-se que o avião em causa é avião para todos os parceiros interessados (stakeholders) e só não é avião para alguns de nós, 'vientes'. E em lugar de estudarmos esta coisa coesa na opinião de tantos, trazemos connosco a imagem de um Boeing 787 para definir avião. O nosso saber não nos permite já a humildade de procurar.