28 janeiro 2013

Três racionalidades (ainda sobre o avião de Moatize) (6)

Sexto número da série. Escrevi no número anterior que estamos diante de uma crença colectiva numa relação ao mesmo tempo de intencionalidade e de causalidade, relação que faz sentido para aqueles que nela acreditam. De nada servirá sustentar que estamos perante uma crença objectivamente falsa. Na verdade, a crença é subjectivamente sentida como legítima, como verdadeira, quer como intenção, quer como causa. Como intenção, na medida em que se acredita que o avião foi prepositada e mágicamente construído para provocar efeitos maléficos. Se não se importam, prossigo mais tarde. Notícia inicial aqui.
(continua)
Nota: recorde, também, neste diário, com o título Tem xicuembo lá em Moatize, uma postagem (mais os comentários) de 2008 sobre um avião que, nesse ano, é suposto ter aterrado junto à terminal de chapas da vila, aqui.

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Mesmo nas cidades sem carvão se acredita nos "aviões".