Pegar na superfície dos problemas e fazer de certos problemas sem problemas a superfície dos reais problemas são dois lados constantes do que se escreve em múltiplos locais. Este é o tempo da mediocridade e do culto das superfícies. Os gestores do poder amam publicitar os autores das superfícies analíticas, especialmente aqueles que gostam de se mostrar profundos e decisivos a esse nível. Volúveis são os tempos, perspicazes são os predadores de azimutes sem fim.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
7 comentários:
Maior a "amostragem", maior a probabilidade de mais mediocridade.
Conhecem-se rapidamente esses militantes da profundidade.
Ideologia do melaço...
É epidemia global, basta vê-los com ar de sacristão e de defensores da paz sem manchas.
Perdigueiro este Prof...cheirando os tempos...
Mais do que medíocres, eles amam servir sistemas...
"Manter as nossas águas turvas para que pareçam fundas"[?]
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