Um pouco mais desta série.
Ao ouvir o Despertar que referi no número anterior, sinto que é possível ter da obra de JCSchwalbach a ideia de uma mestiçagem cultural permanente, de um percurso múltiplo de itinerários musicais em estudo e testagem. Por exemplo, tenho a sensação de me lembrar de Schubert (no Despertar), de um pouco de Mozart, aqui e acolá de algo que me sugere Tchaikovsky (Diálogo campestre faz-me lembrar a lonjura da estepe e da nossa savana). Nos interstícios da obra, surge o jazz, o selo da música ligeira leve, o andar alegre (oiça Moçambique, 12º movimento, muito belo, oiça também Ecos) e, possivelmente, algo mais que ainda não descobri.
(continua)
1 comentário:
Vou comprar esse Cd.
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