"Crianças dos seus 12 anos de idade estão a ser envolvidas em trabalho infantil, sobretudo como empregadas domésticas, e nos campos de cultivo de algodão, tabaco e
gergelim, na província de Tete" - no "Diário de Moçambique" digital de hoje, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Ora aqui está um problema grave. Quem se vai preocupar com ele seriamente?
Não sei se a notícia é o trabalho infantil em Tete (prática que em muitas regiões do país é associada ao próprio processo de educação) ou se é todo um Ministério que não sabe para que serve.
Sugiro a Sra Directora uma volta na noite de Sexta feira nas artérias de Tete e verá que o trabalho infantil se estende a serviços de quarto.
O que para mim é muito mais grave do que ver uma criança a colher algodão ou lavar pratos.
Por outro lado, num país em que os índices de pobreza atingem os 54% é de esperar que uma governante tenha estratégias mais substantivas para abordar o problema do trabalho infantil do que o recurso a encenação parlamentar infantil.
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