Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Professor, Desculpe-me por utilizar este espaço para deixar um comentário que nada tem a ver com o postal em questão, mas é que não encontrei na sua página nenhum link para contato.
Queria sugerir a leitura deste artigo na versão eletrónica de Carta Capital, um importante veículo de comunicação aqui no Brasil, certamente um formador de opinião:
Acho que os brasileiros que ainda não têm opinião formada mereciam saber como os africanos vêem a questão e, nesse sentido, a abundância de comentários oriundos do continente africano seria uma boa forma de esclarecer mais as coisas.
Mas aqui já estou a presumir que a sua opinião e dos africanos em geral seja diversa da do artigo, portanto, fico por aqui.
Esse é um artigo completamente paternalista - se consumimos já não somos coitados. Assim brincam os brics. Professor, continuo seguindo esta coleção de fotografias.
O ponto, Sr Gustavo, é que se no Mercado Global formos apenas consumidores então continuaremos coitados quer as contrapartes sejam os G7 ou os Bric. Tal como os bric, os países africanos pobres devem "inventar" o seu próprio caminho para o desenvolvimento acrescentando valor aos seus próprios recursos.Para isso têm de apostar no conhecimento ciêntífico e no domínio da tecnologia. Os brasileiros,chineses, indianos e os australianos não vêm a Moçambique buscar carvão por razões humanitárias. É justamente para continuarem BRICs ou G7 enquanto os moçambicanos manuseiam crateras sem conteúdo. E enquanto o comportamento dos dirigentes africanos face a um maço de dólares for similar ao do cachorro face a um osso, os povos africanos continuarão coitados.
5 comentários:
Professor,
Desculpe-me por utilizar este espaço para deixar um comentário que nada tem a ver com o postal em questão, mas é que não encontrei na sua página nenhum link para contato.
Queria sugerir a leitura deste artigo na versão eletrónica de Carta Capital, um importante veículo de comunicação aqui no Brasil, certamente um formador de opinião:
http://www.cartacapital.com.br/economia/com-brics-africanos-deixam-de-ser-coitados/
Acho que os brasileiros que ainda não têm opinião formada mereciam saber como os africanos vêem a questão e, nesse sentido, a abundância de comentários oriundos do continente africano seria uma boa forma de esclarecer mais as coisas.
Mas aqui já estou a presumir que a sua opinião e dos africanos em geral seja diversa da do artigo, portanto, fico por aqui.
Atenciosamente,
Gustavo Lapido Loureiro
Esse é um artigo completamente paternalista - se consumimos já não somos coitados. Assim brincam os brics. Professor, continuo seguindo esta coleção de fotografias.
´Bricagem´ do diabo, Salvador.
Sr Gustavo, pode sempre deixar recado no mural situado do lado direito, ganhando mais visibilidade.
O ponto, Sr Gustavo, é que se no Mercado Global formos apenas consumidores então continuaremos coitados quer as contrapartes sejam os G7 ou os Bric.
Tal como os bric, os países africanos pobres devem "inventar" o seu próprio caminho para o desenvolvimento acrescentando valor aos seus próprios recursos.Para isso têm de apostar no conhecimento ciêntífico e no domínio da tecnologia.
Os brasileiros,chineses, indianos e os australianos não vêm a Moçambique buscar carvão por razões humanitárias. É justamente para continuarem BRICs ou G7 enquanto os moçambicanos manuseiam crateras sem conteúdo.
E enquanto o comportamento dos dirigentes africanos face a um maço de dólares for similar ao do cachorro face a um osso, os povos africanos continuarão coitados.
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