Em cinquenta e dois de independência, o Mali foi dirigido durante 33 anos por militares, 23 anos de ditatura musculada sob Moussa Traoré (1968-1991) e dez anos de burocracia militar laxista sob o mandato de Amadou Toumani Touré (2002-2012) - um trabalho de Koro Traoré em espanhol aqui, em francês aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
Francofonias. Ao lado, nas Guines, a situacao nao e diferente. Sucede porem que aqui, a questao Tuaregue, sempre foi uma pedra no sapato para Bamako. A que acresceram novas preocupacoes com o ramo Maghrebino da Al-Qaida e tambem os seguidores do que resta de Muammar Khadaffi. E a mim espanta-me isso, porque a nata intelectual e cultural do Mali e uma das melhores de Africa. Nao se compreende como e que deixaram as coisas chegar tao longe...
Há sempre mais soldados a querer o bolo da caserna.
Nenhuma democracia sobrevive com armas...
O cheiro a pólvora permanece em certas narinas...
Enviar um comentário