O término desta série, dedicada a mostrar como, através das posições de Hegel no seu livro oitocentista intitulado A razão na história - amplamente aqui mostradas -, operou e continua a operar um certo tipo de produção ideologizada sobre África, encaixando os Africanos num molde comportamental generalizado, rígido, imutável e absolutamente desqualificante.
A maneira como hegelianamente se olhou e se olha para os Africanos (vários números da série procuraram mostrar essa maneira absolutamente desqualificante) teve e tem o seu bumerangue. Este bumerangue consiste, não poucas vezes, por um lado em dotar de sinal positivo o que aparecia e aparece com sinal negativo nas concepções hegelianas e, por outro, em institucionalizar o sinal positivo através de um sistema racializado de acesso ao Estado ou ao Capital.
A maneira como hegelianamente se olhou e se olha para os Africanos (vários números da série procuraram mostrar essa maneira absolutamente desqualificante) teve e tem o seu bumerangue. Este bumerangue consiste, não poucas vezes, por um lado em dotar de sinal positivo o que aparecia e aparece com sinal negativo nas concepções hegelianas e, por outro, em institucionalizar o sinal positivo através de um sistema racializado de acesso ao Estado ou ao Capital.
(fim)
2 comentários:
Dar raças à vida.
Prisioneiros dos outros.
Enviar um comentário