21 novembro 2011

Fio de Ariadne das manifestações mundiais (8)

O término da série.
Escrevi no número anterior que não ter em conta o sóciometabolismo (para usar um termo de István Mészáros) das relações de produção e distribuição das cidades era não compreender ao mesmo tempo a unidade e a diversidade das manifestações mundiais de protesto e aspiração a novos tipos de vida. Efectivamente, o que me parece estar a passar-me no mundo, nas praças e nas avenidas do mundo, de Tunis a Nova York, é a aspiração a um novo padrão de vida, é a ânsia de liberdade, solidariedade, segurança e emprego. Estamos numa fase de transição, numa fase crisálida, na qual o o velho se desagrega sem que o novo esteja visível. A cargo de diversos tipos de cidadãos, numa história grávida de ansiedade, o futuro está a ser inventado dia após dia.
(fim)

2 comentários:

Salvador Langa disse...

"O futuro está a ser inventado dia após dia" --- Boa.

TaCuba disse...

http://indignados.jornada.com.mx/recientes/proponen-a-banqueros-una-campana-para-desprestigiar-a-ocupa-wall-street