13 junho 2011

Rosebell não se surpreendeu

O parlamento ugandês tem um porta-voz feminino, o que é novo na história do país. Mas a jornalista Rosebell Kagumire, também ugandesa (na imagem), não se surpreendeu, não bateu palmas, duvida que a nomeação da Sra Rebecca Kadaga traga algo de novo e espera ver se ela é capaz de pôr o país acima do seu partido. Argumentação no seu blogue aqui. Para traduzir, aqui. Agradeço ao Ricardo, habitual leitor em Paris deste diário, o envio da referência.

5 comentários:

Salvador Langa disse...

Ora aqui está. E aqui é diferente?

ricardo disse...

Um questionamento que eu gostaria de ver comentado por algumas que participam neste blogue. Onde se prova que nao e o GENERO quem melhor representa a classe. Mas sim, a missao que nos conduz...

Nunca me iludi a respeito. E o nosso exemplo parlamentar (1/3 de mulheres) nao revela nenhum valor acrescido para a nossa democracia e muito menos para a Mulher!

Mais uma nomeacao para doador ocidental ver...

Xiluva/SARA disse...

Tá mas se não houver barulho a história será sempre dos homens, por eles contada. Lol.

ricardo disse...

Viro o disco e toca o mesmo...

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o que diz o Ricardo. O pior é que, lamentavelmente para todos e todas (sobretudo para as mulheres de mérito), muitas vezes essas nomeações são feitas nas piores condições para as mulheres que as aceitam (ou será nas melhores?)...

Se as coisas fossem feitas na base do concurso público e as mulheres ganhassem ou ficassem em 2o ou terceiro lugar, mas se soubesse que vao para lá, depois de terem ficado nesses lugares mas por descriminação positiva, até ficava claro e ai, tudo bem. Mas assim como essas nomeações sao feitas nos nossos paises acho até denigrante para o genero feminino.
Acho que as mulheres nao precisam desses "favores", pois, a meu ver, sao tao capazes ou mais que os homens...
Tenho visto por ai com cada uma!. até mete pena e fica-se com a impressao de que todas mulheres so podem chegar ao poder dessa maneira. O efeito é exatamente o contrario... E assim, a historia continuará a ser escrita pelos homens com alguma presença feminina na sala para ficar bem na foto!