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Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
8 comentários:
Esta novela não me parece acabar bem.
No início pensei que fosse apenas um 'kuxa kanema' (documentário com pouca fita) dos tempos de Vítor Marrão, lá de Tete, mas agora começo a levar a sério.
Porém, tenho sempre o cuidado de alertar alguns ouvintes / leitores/ analistas para duas realidades concretas que se assemelha na interpretação deste "Caso Mondlane" (que assisti na infância durante as jornadas de caça de "ratos" 'mbeua', é uma delícia, confesso):
1. Antes de colocar a mão na cova é preciso antes ter a certeza de que, nela, não há aranhas (estas denunciam a existência de gatos).
2. E se não tiver (aranhas) é preciso também ter o cuidado com as cobras. Onde há rato há gato e vice-versa. Mas também podem existir cobras. Nunca se sabe. Depende do terreno.
A ver vamos...
Impressionante como se pôde chegar a este ponto. Antes não se descobriu porquê?
Viriato,
Ha muitas cobras em Moçambique,
Ate 'e "orgulho nacional" em Moçambique, ser cobra,
Nao vê "as mambas" ? sao "Orgulhosamente Moçambicanas",
'E muito orgulho ser "mamba" em Moçambique,
Hehehe,
Sabe, tenho receio que a corrupção seja uma marca de Moçambique.
Sobre os Mambas, escrevi em tempos "Mambas ou Nhanzalumbos" e disse: "NEM SEMPRE AS EQUIPAS FAZEM JUSTICA AOS VALORES QUE A DEFINEM.
Disse
Zicomo
A corrupção tornou-se SIM numa marca de Moçambique,
E nao vai ser fácil destruir essa marca, tanto que a ordem dos advogados, também concluiu isso na abertura deste ano,
Os que deviam zelar pela justiça, conduzem-nos a corrupção, e mesmo os que tem rezao e merecem justiça, sao obrigados a corromper pra ter a justiça muitas vezes merecida, e o caso Mondlane 'e apenas uma "variável" dessa realidade nua e crua da justiça moçambicana,
Isso representa a queda dum sistema, e o grande problema 'e voltar a monta-lo, porque nos invertemos o sistema de valores, e agora pra po-lo de volta, direito, vai ser complicado, e so poderá ser possível se todos intervenientes, principalmente a media nacional orientar a comunicação para os valores,
Neste momento, felizmente, parece que a media nacional esta a despertar, mas ainda falta consistência, e depois os testes em momentos críticos, pois 'e mesmo na hora da Verdade que conseguimos ver quem 'e quem,
A media nacional (salvo honrosas excepções), nos momentos críticos, falhou sempre, esperemos que desta acerte, e faca a diferença, para que o pais nao se torne num antro do mal, maior do que já 'e.
E acredito que 'e difícil, mas 'e possivel
Juntos, Unidos, Inclusos,
Venceremos com certeza,
Karim, LEIA ISTO:
"A corrupção tem claramente uma base institucional que pode ser tratada institucionalmente mas também uma base cultural e a predominância da familia que existe na China como na América Latina, acho eu, é uma dessas bases culturais da corrupção. Os brasileiros têm um ditado segundo o qual há uma moral para a rua e outra para a família, sendo os tipos de obrigações e compromissos que se têm para com os mebros da família muito mais fortes do que os que se aplicam a estranhos. Um funcionário público sente-se muitas vezes com direito a roubar em nome das respectivas famílias porque a sua obrigação social para com a família é mais forte do que a obrigação para com a autoridade política impessoal. E assim cria-se uma espécie de sistema moral com dois níveis em que o melhor comportamento é reservado às famílias e aos familiares. E mais uma vez esse sistema é muito difícil de desenredar institucionalmente porque há mais expectativas culturais envolvidas." Francis Fukuyama, Professor de Políticas Públicas, George Mason University.
Viriato,
Por essa razão mesmo os valores sao indispensáveis,
Temos que começar por algum lado,
Arranca-se com um "boost" na media nacional, acerta-se a qualidade de ensino e avança-se pra uma "implementação cultural" apartir dai,
Na minha modesta opinião, nao ha outras saídas, e nem formulas magicas, nao vai ser fácil,
Ate porque faltam "role models" de toda espécie, as "proibições e negações" nao estão claras, as "afirmações" nao estão definidas, o sistema esta invertido,
Tem que se definir isso tudo, e tem que se começar de algum lado.
Tem se conseguir inverter o sistema de valores, por forma que o novo sistema de valores, chegue ate famílias, apartir da qualidade de educação de base, ao topo,
As crianças vao 'a escola, chegam da escola e ensinam os pais, e o pais tem que ser suficientemente humildes para ouvir e aprender,
Repito, nao vai ser fácil, mas tem que se começar de algum sitio,
Pois 'e sempre melhor que nada fazer e nem tentar.
'E possível, SIM
Esse sistema foi testado, ao nível micro, e conquistamos o Mundo com esse sistema, 'e sistema de concepção Moçambicana e testado com sucesso ao nível micro, agora 'e hora de testa-lo ao nível macro,
Nos podemos fazer isso,
Funciona.
Tudo Bem,
Ja vi que o silencio significa que eu que nao estou bem,
Esta Bem,
Concordo, com silencio, a "vontade política" 'e determinante, e essa esta em falta no pais,
Sorry, as vezes perco-me em possibilidades, muitas vezes inacreditáveis, ou ate impossíveis,
Se nao 'e possível, entao nao 'e possível,
Hehehe
Esta Bem, os dirigentes que deviam estar a pensar sobre isso, estão no "business", e um "empresário de NAO sucesso" que "nao deve andar bem da tola" vem com ideias da Índia, e acha-se "espertinho",
Opah,..
Hehehe,
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