12 abril 2011

Líbia e o mundo do petróleo

Com o título em epígrafe, um trabalho de Noam Chomsky, aqui. Para traduzir, aqui.

1 comentário:

ricardo disse...

Essa e a realidade. Mas poderiam os povos arabes fazer melhor? Talvez, mas porventura entrassem numa interminavel guerra fraticida.
A revolucao islamica, tipo iraniana, e sempre uma hipotese possivel. Mas conduziria a maior satisfacao colectiva?

Porque e evidente que os NOVOS arabes anseiam por outros padroes de vida e liberdade, que nem os seus regimes, nem o Corao alguma vez lhes poderao conceder. Mas tambem, nunca se viu, a sustentarem alguma posicao politica ou social, sem o suporte coranico. E e justamente aqui que colidem as visoes do mundo ocidental e arabe. Os arabes no geral, nao compreendem como e possivel idealizar um modelo de sociedade sem o respeito pela religiao (nao necessariamente o Corao). Os ocidentais, acham que a liberdade e progresso ate hoje conseguidos nao foram ser ditados pela religiao, usando como referencia o papel pernicioso da Igreja no periodo da Renascenca. Contraditorio, ao notarmos que tem sido o "progresso" ocidental o sustentaculo de todas posicoes extremistas no medio oriente. E a internet, sao as armas, sao os militares treinados em Sandhurst, sao os ulemas formados na Sorbonne, sao os ideologos dos kamikazes formados em Harvard, etc.

Uma divergencia filosofica profunda disfarcada hoje pela globalizacao.

E entenda-se bem o que isso e. Pois que filosoficamente, o Corao revela-se um guia orientador de vida, perfeito, tolerante e abrangente. O problema e o modo como se faz a interpretacao dos escritos.

Cada um a sua maneira, e segundo as conveniencias locais.