Jovens manifestaram-se ontem em Luanda pedindo liberdade de expressão - 300 segundo uma fonte, 100 segundo outra, 50 segundo uma terceira -, não havendo registo de incidentes. Um depoimento: "Até há uns dias atrás, pensava-se que fazer uma manifestação é querer confusão, violência, guerra, nada disso. Este país é nosso, está no direito do angolano manifestar o que lhes vai na alma. Esperamos que o regime, o executivo angolano perceba o que foi partilhado aqui", disse Kady Mixinge." Aqui, aqui, aqui e aqui.
Adenda às 9:58: leia a reacção do segundo secretário do MPLA em Luanda no oficial Jornal de Angola, aqui.
Adenda às 9:58: leia a reacção do segundo secretário do MPLA em Luanda no oficial Jornal de Angola, aqui.
3 comentários:
É isso memso, cidadania. Mas há sempre quem pense que manifestar é desordem, maneira de pensar que os erros só podem dos outros.
Como partido hegemonico, o MPLA por vezes deixa cair a verdadeira mascara de partido UNICO que nunca deixou de ser. Ora, o que serao 300 gatos pingados a reclamar por liberdade de expressao para o "poder popular"? Porventura, a mesma coisa que justifica que 10 anos depois, o MPLA nao autorize que Jonas Savimbi seja enterrado na sua terra natal.
Enfim, eis um exemplo daquilo que e a realidade angolana. Nem so de Kuduru vivem os Kambas.
Foi preciso coragem para enfrentar a mão armada.
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