Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
O que Machado da Graca nao disse, mas deveria ter dito, e que tudo isto nao passa da Sindrome do Congresso. Em vespera de qualquer congresso, a FRELIMO sempre ausculta as bases. E neste caso concreto, a oposicao tal como a conhecemos, constitui uma das bases da FRELIMO. E um periodo em que, normalmente, vozes criticas, erguem-se pedindo a cabeca da lideranca actual ou enaltecendo-a. E o chamado processo de discussao de teses.
E ainda se admiram alguns quando reafirmamos que um cenario egipcio, de causas similares a nossa, jamais sera possivel em Mocambique.
me parece a mim que a Frelimo, e o seu governo (que vem sempre depois) estao aflitos com aquestao dos combustiveis, dos alimentos e, para nao ficarem sozinhos quando tiverem que subir os precos e aguentar a pressao popular, fingem auscultar.Nao passa isto de uma manobra para evitar que sejam os unicos acusados da mä governacao, neste caso. Se o caso fosse contrario, para que precisariam de auscultar. ficavam apenas com os louros!.
continuando com o problema da crise de alimentos e de combustiveis... Temos que admitir que os problemas,sobretudo dos combustiveis (nao tanto dos alimentos),pelo menos têm maior impacto no norte do pais, onde a Renamo que gostemos ou nao tem mais apoios. por isso a Frel tem uma estrategia de reduzir os impactos das crises, talvez aliciando a Renamo a aplacar a possivel furia da populacao do norte que se pode sentir mais injusticada numa eventual subida de preços. Lembremos a Libia, onde os problemas comecaram da periferia!!!
4 comentários:
O que Machado da Graca nao disse, mas deveria ter dito, e que tudo isto nao passa da Sindrome do Congresso. Em vespera de qualquer congresso, a FRELIMO sempre ausculta as bases. E neste caso concreto, a oposicao tal como a conhecemos, constitui uma das bases da FRELIMO. E um periodo em que, normalmente, vozes criticas, erguem-se pedindo a cabeca da lideranca actual ou enaltecendo-a. E o chamado processo de discussao de teses.
E ainda se admiram alguns quando reafirmamos que um cenario egipcio, de causas similares a nossa, jamais sera possivel em Mocambique.
Assiste-se-lhe o exemplo!
Nada de novo, de facto. Já estamos habituados que, por estas alturas, é tempo de chuva em certos terrenos. Nada mais do que isso.
Zicomo
me parece a mim que a Frelimo, e o seu governo (que vem sempre depois) estao aflitos com aquestao dos combustiveis, dos alimentos e, para nao ficarem sozinhos quando tiverem que subir os precos e aguentar a pressao popular, fingem auscultar.Nao passa isto de uma manobra para evitar que sejam os unicos acusados da mä governacao, neste caso. Se o caso fosse contrario, para que precisariam de auscultar. ficavam apenas com os louros!.
continuando com o problema da crise de alimentos e de combustiveis... Temos que admitir que os problemas,sobretudo dos combustiveis (nao tanto dos alimentos),pelo menos têm maior impacto no norte do pais, onde a Renamo que gostemos ou nao tem mais apoios. por isso a Frel tem uma estrategia de reduzir os impactos das crises, talvez aliciando a Renamo a aplacar a possivel furia da populacao do norte que se pode sentir mais injusticada numa eventual subida de preços. Lembremos a Libia, onde os problemas comecaram da periferia!!!
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