14 março 2011

Espectáculo

A tragédia do Japão tem servido para o aproveitamento até à náusea das sensações, do espectáculo, do circo sensacional, do prazer orgiástico pelo que não vivemos e que, por isso, dá prazer compensatório a alguns.
Por outro lado, as revoltas populares aqui e acolá têm servido para certos quadrantes produtores de mitos recorrentes colocarem a ênfase no caos e nas batalhas, ao mesmo tempo que enormes perfis, elogiosos ou condenatórios, são dedicados aos presidentes vitalícios: variantes, afinal, também do espectáculo, num caso produto do horror aristocrático às "massas", no outro produto do amor genuflexivo pelos chefes-pais.

1 comentário:

ricardo disse...

Nos paises civilizados e dos brandos costumes, a desgraca e que vende...

Contos de fadas, so em Hollywood. E quando estao distraidos...