O sétimo número da série.
Escrevi no número inaugural ser possível considerar cinco importantes riscos que espreitam os jovens cientistas sociais moçambicanos. Quais são esses riscos? Esses riscos são os seguintes: (1) o risco do amor ao conforto do gabinete, (2) o risco do amor às opiniões, (3) o risco do amor às consultorias dos temas da moda, (4) o risco do amor à ascensão política e (5) o risco da vaidade paroquial.
Permitam-me passar ao último risco, no penúltimo número desta série, sempre operando com hipóteses. Qual é o último risco que espreita os jovens cientistas sociais moçambicanos? O último risco que os espreita - voraz, permanente, fagocitante - é o da vaidade paroquial, a vaidade de mandarim, a vaidade que pode não caber não digo no sumptuoso cartão de visitas Master ou PhD, mas neles-próprios, ufanos do título alcançado, desejosos de singrar, gloriosos com o estatuto de sábios auto-proclamados acima do lamentável senso-comum da plebe, esgrimindo uma imponente auto-afirmada neutralidade positivista, elite fechada na torre de marfim académica.
Prossigo brevemente.
Escrevi no número inaugural ser possível considerar cinco importantes riscos que espreitam os jovens cientistas sociais moçambicanos. Quais são esses riscos? Esses riscos são os seguintes: (1) o risco do amor ao conforto do gabinete, (2) o risco do amor às opiniões, (3) o risco do amor às consultorias dos temas da moda, (4) o risco do amor à ascensão política e (5) o risco da vaidade paroquial.
Permitam-me passar ao último risco, no penúltimo número desta série, sempre operando com hipóteses. Qual é o último risco que espreita os jovens cientistas sociais moçambicanos? O último risco que os espreita - voraz, permanente, fagocitante - é o da vaidade paroquial, a vaidade de mandarim, a vaidade que pode não caber não digo no sumptuoso cartão de visitas Master ou PhD, mas neles-próprios, ufanos do título alcançado, desejosos de singrar, gloriosos com o estatuto de sábios auto-proclamados acima do lamentável senso-comum da plebe, esgrimindo uma imponente auto-afirmada neutralidade positivista, elite fechada na torre de marfim académica.
Prossigo brevemente.
(continua)
1 comentário:
Lá isso é, há por aí vários até parecem pavões.
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