Em inglês, o Relatório Mundial sobre Drogas 2010, aqui. Sobre Moçambique, o relatório afirma que não dispõe de dados recentes e seguros (pp.277, 282, 287, 292 e 297). Para traduzir, aqui.
Adenda: recorde um trabalho do jornalista Paul Fauvet intitulado "Drogas: para refrescar a memória", divulgado pelo semanário "Savana", aqui.
Adenda 2 às 9:57: o nosso país num relatório da CIA americana sobre drogas ilícitas, datado de Março deste ano, aqui.
Adenda: recorde um trabalho do jornalista Paul Fauvet intitulado "Drogas: para refrescar a memória", divulgado pelo semanário "Savana", aqui.
Adenda 2 às 9:57: o nosso país num relatório da CIA americana sobre drogas ilícitas, datado de Março deste ano, aqui.
2 comentários:
Curiosas conclusões:
1- Temos um relatório produzido por um dos departamentos da ONU especializado em drogas e crime, com ligações umbilicais à INTERPOL dizendo que pouco ou nada se sabe de Moçambique;
2-Já Fauvet, refresca-nos a memória no SAVANA citando e esgrimindo os mesmos argumentos de TODD CHAPMAN expostos pelo wikileaks, que hoje contesta abertamente;
3- Que para a CIA, apesar de se reconhecer que Moçambique é um corredor da droga na SADC, NÃO POSSUI estrutura financeira para ser considerado uma lavandaria financeira de grande escala "...southern African transit point for South Asian hashish and heroin, and South American cocaine probably destined for the European and South African markets; producer of cannabis (for local consumption) and methaqualone (for export to South Africa); corruption and poor regulatory capability makes the banking system vulnerable to money laundering, but the lack of a well-developed financial infrastructure limits the country's utility as a money-laundering center...".
Razões suficientes para pensarmos que, mais do que um rotineiro combate ao crime, há aqui um jogo de espelhos que tem sido ajustado à medida das necessidades de cada um, como diria Noé Nhantumbo: "...O mérito para uns, de Assange e sua Wikileaks, foi ter desconstruído conceitos que se supunham indestrutíveis. Foi ter revelado que afinal os governantes do mundo inteiro colocam factos e procedimentos no domínio do secreto e da segurança nacional segundo critérios muitas vezes de conveniência conjuntural e privada.
Quando em certos quadrantes se defende a transparência governativa como único garante da democracia efectiva, os falcões contrariam e baseiam sua acção na espionagem a toda a escala. Tudo serve para construir uma base de dados a ser usada quando se julgar conveniente. Até bisbilhotar o quarto do adversário..."
Só isto é que poderá justificar este paradoxal sobe-desce analítico.
Esse report 'e relativamente positivo para o pais, e ate uma opurtunidade para "lavar a cara",
Vamos ver se sabemos aproveitar esse report da melhor maneira, ou ainda aparecem ai os habituais "gurus sui-generis de marketing" a marcar na propria baliza, como muito vezes ou quase sempre acontece conosco.
Enviar um comentário