Mais um pouco da série, dedicada a mostrar como, através das ideias de Hegel no seu livro oitocentista A razão na história, operou e continua a operar um certo tipo de produção ideologizada sobre África. Eis a continuidade das ideias:
Nem todos os Africanos têm o poder mágico, pois este está concentrado em determinadas pessoas. São estas que mandam nos elementos naturais. Os reis têm ministros e sacerdotes, às vezes organizados em completa hierarquia, cuja função oficial consiste em fazer sortilégios, dar ordens às forças naturais e fazer chover no bom tempo. Quando os seus mandatos se mostram ineficazes, esses especialistas em sortilégios são espancados. Cada país possui os seus próprios feiticeiros (sic), que se entregam a cerimónias oficiais acompanhadas de todo o tipo de danças, ruídos e gritos.
Prossigo mais tarde.
* Hegel, G.W.F, La razon en la historia. Madrid: Seminarios y Ediciones, S.A., 1972, p. 275.
Nem todos os Africanos têm o poder mágico, pois este está concentrado em determinadas pessoas. São estas que mandam nos elementos naturais. Os reis têm ministros e sacerdotes, às vezes organizados em completa hierarquia, cuja função oficial consiste em fazer sortilégios, dar ordens às forças naturais e fazer chover no bom tempo. Quando os seus mandatos se mostram ineficazes, esses especialistas em sortilégios são espancados. Cada país possui os seus próprios feiticeiros (sic), que se entregam a cerimónias oficiais acompanhadas de todo o tipo de danças, ruídos e gritos.
Prossigo mais tarde.
* Hegel, G.W.F, La razon en la historia. Madrid: Seminarios y Ediciones, S.A., 1972, p. 275.
(continua)
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