28 dezembro 2010

África enquanto produção cognitiva (11)

Mais um pouco da série, dedicada a mostrar como, através das ideias de Hegel no seu livro oitocentista A razão na história, operou e continua a operar um certo tipo de produção ideologizada sobre África. Eis a continuidade das ideias:
Os africanos dão-se conta de que as forças naturais o dominam. Mas essas forças podem ser contactadas e dominadas. Esta, a tessitura do mundo mágico. Os Africanos acreditam que nunca morrem de morte natural, senão da vontade maligna de alguém portador de poderes mágicos. Para impedir a magia só há um meio: a própria magia.
Prossigo mais tarde.
* Hegel, G.W.F, La razon en la historia. Madrid: Seminarios y Ediciones, S.A., 1972, pp. 271-275.
 (continua)

Sem comentários: