Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Adenda às 11:32: no portal da Rádio Moçambique, aqui
2 comentários:
V. Dias
disse...
Eu nunca gostei de Manhenje (como ministro). Nunca o suportei.
Mas, neste caso, ele diz algo que um bom entendedor não pode ignorar.
1. Há segredos do Estado que não devem ser cooperado com a comunidade, caso contrário o Estado cai na penúria.
Até porque, para quem já militar como é o caso do meu amigo Francisco " há problemas que não precisam de cooperação da comunidade. Um problema tem que ser só "nosso". Quando se torna público fragiliza-nos."
2. É bom não esquecer que Manhnje foi ministro do Interior e da Presidência, portanto, são duas áreas sensíveis. Assumiu esses cargos numa situação geopolítica muito difíceis (tendo em conta que a Renamo e Dhlakama tinham ainda o apoio popular e ameaçavam constantemente voltar às matas).
3. Não quero, por isso, defender Manhenje. Se for para ser condenado, desde que o tribunal prove, que seja. Estou apenas a fazer a minha leitura, desapaixonada, apenas.
4. Lembro-me do caso da Graça Machel, mesmo aliado a Mandela não pôde divulgar os assassínos do seu então marido, Machel, e porquê? Há interesses do Estado que devem ser perservados. Assim aconteceu em Portugal com Pombal, Pina Manique, o caso da casa Pia que o Salazar bem conhecia, etc, em que o Estado camuflou algumas das vítimas para o bem da soberania nacional.
5. Então, este "gajo" do Dias anda louco, então o tribunal não é um órgão público do Estado? Sim, é. Mas porque as audiências são públicas e o assunto sensível para o consumo púublico certas provas, certas verdades devem ser resguardadas.
Amigo Zicomo! Despesas de estado e de segurança de estado não são orçamentadas pelo Minestério do Interior...são autorizadas pelo Presidente ao SISE directamente. Não é preciso esquemas de sobrefacturamento ou de +agamentos ficticios de fardamentos (nem na Guiné como diria o MC Roger). Isto não passa de manobras de diversão...o que mais ele poderia dizer? Sabe que está entalado entre a espada e a parede e está ao menos sair pela porta grande (como o mártir da pátria!) Parece que os moçambicanos não cairão nessa história... Fumane
2 comentários:
Eu nunca gostei de Manhenje (como ministro). Nunca o suportei.
Mas, neste caso, ele diz algo que um bom entendedor não pode ignorar.
1. Há segredos do Estado que não devem ser cooperado com a comunidade, caso contrário o Estado cai na penúria.
Até porque, para quem já militar como é o caso do meu amigo Francisco " há problemas que não precisam de cooperação da comunidade. Um problema tem que ser só "nosso". Quando se torna público fragiliza-nos."
2. É bom não esquecer que Manhnje foi ministro do Interior e da Presidência, portanto, são duas áreas sensíveis. Assumiu esses cargos numa situação geopolítica muito difíceis (tendo em conta que a Renamo e Dhlakama tinham ainda o apoio popular e ameaçavam constantemente voltar às matas).
3. Não quero, por isso, defender Manhenje. Se for para ser condenado, desde que o tribunal prove, que seja. Estou apenas a fazer a minha leitura, desapaixonada, apenas.
4. Lembro-me do caso da Graça Machel, mesmo aliado a Mandela não pôde divulgar os assassínos do seu então marido, Machel, e porquê? Há interesses do Estado que devem ser perservados. Assim aconteceu em Portugal com Pombal, Pina Manique, o caso da casa Pia que o Salazar bem conhecia, etc, em que o Estado camuflou algumas das vítimas para o bem da soberania nacional.
5. Então, este "gajo" do Dias anda louco, então o tribunal não é um órgão público do Estado? Sim, é. Mas porque as audiências são públicas e o assunto sensível para o consumo púublico certas provas, certas verdades devem ser resguardadas.
ZICOMO
Amigo Zicomo!
Despesas de estado e de segurança de estado não são orçamentadas pelo Minestério do Interior...são autorizadas pelo Presidente ao SISE directamente. Não é preciso esquemas de sobrefacturamento ou de +agamentos ficticios de fardamentos (nem na Guiné como diria o MC Roger).
Isto não passa de manobras de diversão...o que mais ele poderia dizer? Sabe que está entalado entre a espada e a parede e está ao menos sair pela porta grande (como o mártir da pátria!) Parece que os moçambicanos não cairão nessa história...
Fumane
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