Gabriel Simbine (antigo director nacional de Cultura do Ministério da Educação, hoje reformado, irmão de Graça Machel): "As manifestações populares de 1 e 2 de Setembro 2010 revelaram a existência de um enorme fosso, em termos de comunicação, entre o governante e o governado. O Governo de Moçambique não tem um interlocutor válido que possa servir de intermediário. Não existe uma instituição capaz de levar as preocupações do povo para o Governo e no sentido inverso levar as preocupações e as políticas do governante para o governado."
Adenda: recorde neste diário o que Gabriel Simbine escreveu a propósito da revolta de 5 de Fevereiro de 2008, aqui.
2 comentários:
De resto uma bom artigo. Mas fico ca a pensar: será que o Simbine diz estas verdades ao seu camarada Guebuza?
2. Ele como homem forte da cultura (nisso tiro chapéu) o que é que tem feito para salvar a ilha de Moçambique. As informações que recebo todos os dias dao conta de que a ilha está a cair aos bocados.
3. O sr. Simbine aparece depois da casa arder, antes onde estava?
4. Nos artigos que leio, de Simbine e de outros camaradas (nem todos) nao há um ataque directo a hierarquia superior, mas neste, tenho que lhe dar os meus parabens.
Zicomo
Esta me parece uma estrategia bem montada por alguem de dentro da posicao (nao confundir com Oposicao). Esta é do tipo muro das lamentacoes para reduzir a tensão: encontrar alguem de dentro para falar desta forma e assim amainar ou desviar as tensoes e atencoes...
Eu me pergunto: se fosse um cidadao normal, anonimo, qualquer, sem o nome que tem o jornal Noticias teria publicado estas cronicas? Tenho as minhas duvidas...
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