Não poucas vezes procuro decifrar, com pouco êxito, o que jovens desta Maputo cosmopolita dizem quando, em seus alegres diálogos, se expressam em português num molde porém multilingue. Adoraria ler um trabalho que disso falasse em profundidade, um trabalho "arqueológico", muito social, não técnico, um trabalho que procurasse mostrar, entre outras coisas, se existe uma espécie de novo idioma transgrupal ou se esse idioma obedece a regras próprias de cada grupo social.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
Indico os seguintes trabalhos:
- "Culturas juvenis negra em Portugal". Oeiras: Celta, 2001., de António Concorda Contador.
- "Ami Cunhá Cumpadri Pitécu – Uma Etnografia da Linguagem e da Cultura juvenil luso-africana em dois contextos suburbanos de Lisboa". (1997) Tese de Mestrado – Instituto de Ciências Sociais. Lisboa: Universidade de Lisboa, de Humberto Miguel dos Santos Martins.
- "Culturas juvenis". Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1993., de José Machado Pais.
- Os filhos da África em Portugal: antropologia, multiculturalidade e educação. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais - ICS - Universidade de Lisboa, 2004, de Neusa Maria Mendes Gusmão.
Abraço,
Herbert
Obrigado.
parabéns pelo blog...e pelo trabalho.
Eu tenho um gostaria que você pudesse visitar este é o link http://informativofolhetimcultural.blogspot.com/
espero que goste! Abraços
Ass: Magno Oliveira
Obrigado, vou já ver.
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