Vamos então avançar um pouco na série.
De forma muito simplificada: a documentação escrita mais antiga sobre África que conheço é fundamentalmente produto de visitantes, de registadores de outiva, de navegantes, de aventureiros, de cronistas chineses, árabes e europeus. Essa documentação tem muito de fantástico, de exótico e de ignorância, mas, ao mesmo tempo e especialmente, abre janelas para a história do continente, para os seus povos, as suas artes, os seus costumes, o seu comércio, as suas riquezas naturais, a sua fauna, a sua flora.
Tenho para mim que durante muitos séculos a história do continente não foi generalizadamente tributária de uma ideologia destinada a inferiorizá-la por razões políticas e/ou económicas.
Prossigo mais tarde.
(continua)
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