Entrevista no "O País": "Acha que as medidas anunciadas pelo Governo são exequíveis a curto e médio prazos? As receitas perdidas não aumentam o défice público?
(...) Tratam-se de medidas de austeridade que não cortam directamente os salários, senão a taxa de variação, ou que não extinguem ministérios ou a sua fusão com vista ao emagrecimento, senão a “acréscimos”, o que pela sua magnitude não reduz o nível de despesa. Portanto, ainda não são medidas de “corte”. A dimensão do corte em viagens e combustível não é conhecida e o exercício é susceptível de violação porquanto não forem definidas regras mais claras. Mas o problema do défice público é crónico e as receitas fiscais (10.871 milhões no 1º trimestre de 2010) cobriram apenas 64,9% das despesas correntes e 51,4% das despesas totais, sendo o resto coberto com donativos e empréstimos. Há várias dimensões em termos de efeitos (...)
3 comentários:
Quem sabe, sabe.
E estou totalmente de acordo com o Omar.
E como dizia uma amiga em jeito de provocação "Viriato, a Frelimo é uma máquina, e vai dar a volta a tudo isso". Para depois acrescentar a polémica frase do escritor Dick Kasosotche "o povo é como um saco de batata aberto, as batatas rumam segundo a direcção do chuto"
Felizmente, o povo nem sempre dorme!!!
Esta de parabens o povo conseguiu fazer pensar o nossos dirigentes, mas ainda nao podemos vestejar porque como todos nos sabemos o nosso pais tem muita coisa boa escrita mas cuja operacionalizacao deixa muito a desejar e as medidas recentemente tomadas podem nao fugir a regra (nao eh meu desejo), nao tive acesso ainda ao documento oficial que anuncia tais medidas seria interessante para mim como economista estudar a sustentabilidade dessas medidas no medio e longo prazo, mas prometo procurar o documento e toda informacao relevante para efeitos de analise.
Mxango
Ha outros custos BEM EVIDENTES e que nao foram cortados, nomeadamente as AR - Provincias...
Qual e a finalidade delas?!
Enviar um comentário