Há quem entenda que analisar um fenómeno é um discurso moral sem fim, injectado logo nas premissas; há quem entenda que a etiquetagem de grupos (malfeitores, irresponsáveis, charlatães, etc.) é analisar; há quem passe a vida a introduzir os seus julgamentos morais nas definições para os meter ao abrigo da verificação empírica; há, ainda, quem entenda que analisar uma situação ou um fenómeno é aceitá-la ou aceitá-lo, é justificá-la ou justificá-lo (recorde este meu texto aqui). Teremos de começar a analisar os que dizem analisar e que afirmam fazê-lo com rigor e isenção.
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