Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
o Joaquim tem sido muito pensativo na suas reflexões, olha que gostei dos seus comentários. Está de parabéns pelas análises que tem feito.
Eu queria discordar com o autor do artigo. Não podemos estar a avaliar pessoas pelo facto delas aperecerem ou não na televisão. Ora, se o povo de Zumbo, lá na minha terra, não tem sinal de televisão, muito menos de rádio (se não for do Malawi, salvo o erro) como pode saber que existe um Serra ou Baltazar (nomes imaginários) a servirem o país através da tela ou da imprensa escrita? A mim cheira-me um pouco ao ódio figadal de quem conhece o tal de Pedrito, mas que o quer sujar. É a minha opinião.
Primeiro identifique-se. Ora, mal o ministro está no terreno já lhe chovem críticas, só porque foi a ZAMBÉZIA fazer uma marcha-trás da nossa história. Tem algum mal nisso? NÃO.
Dizem que nunca foi visto na televisão. Por amor de Deus, a minha mãe que se bate todos os dias para sustentar centenas de centenas de irmãos nossos, nunca apareceu natelevisão, muito menos escreveu um livro, porque os indomáveis não lhe deixaram estudar até a 5ª classe colonial, LOGO ela não pode assumir nenhum cargo de ministra.
O Pedrito que não conheço de lado nenhum, foi a Zambézia não para dizer aos jovens que a partir daquele momento as dificuldades dos jovens ficariam para a história, porque o ministro, no entender dessa gente, levaria sacos de dinheiro para distribuir à comunidade. Em nenhuma parte do mundo asolução dos problemas, dos nossos problemas, está nas mãos dos ministros. Se perguntar aos profs. Rosário, ou Serra, ou mesmo ao Garrido (permita-me esta citação)como fizeram para serem o que são e reconhecido no mundo todo, terão como resposta escola, escola, escola e depois, humildade e muito trabalho. Quero com isso dizer que o futuro dos jovens não está nas mãos do Pedrito, este pode agilizar certas coisas, mas mais do que nunca do próprios jovens. Eu próprio tive que ralar demais para chegar na 1ª esada num total de 10 que tenho ainda por percorrer.
6 comentários:
"Em sistemas democráticos o povo tem o governo que merece". abraço Prof.
o Joaquim tem sido muito pensativo na suas reflexões, olha que gostei dos seus comentários. Está de parabéns pelas análises que tem feito.
Eu queria discordar com o autor do artigo. Não podemos estar a avaliar pessoas pelo facto delas aperecerem ou não na televisão. Ora, se o povo de Zumbo, lá na minha terra, não tem sinal de televisão, muito menos de rádio (se não for do Malawi, salvo o erro) como pode saber que existe um Serra ou Baltazar (nomes imaginários) a servirem o país através da tela ou da imprensa escrita? A mim cheira-me um pouco ao ódio figadal de quem conhece o tal de Pedrito, mas que o quer sujar. É a minha opinião.
Zicomo
Logo, como em Moçambique não há um sistema democrático, infiro que o Povo Moçambicano NÃO merece o (des)governo que tem, que tem tido até à data.
Se tudo se resolvesse com silogismos...
Entao Senhor Viriato faca favor de explicar essa sua teoria do oleo figadal, pode ser?
SNG
Primeiro identifique-se. Ora, mal o ministro está no terreno já lhe chovem críticas, só porque foi a ZAMBÉZIA fazer uma marcha-trás da nossa história. Tem algum mal nisso? NÃO.
Dizem que nunca foi visto na televisão. Por amor de Deus, a minha mãe que se bate todos os dias para sustentar centenas de centenas de irmãos nossos, nunca apareceu natelevisão, muito menos escreveu um livro, porque os indomáveis não lhe deixaram estudar até a 5ª classe colonial, LOGO ela não pode assumir nenhum cargo de ministra.
O Pedrito que não conheço de lado nenhum, foi a Zambézia não para dizer aos jovens que a partir daquele momento as dificuldades dos jovens ficariam para a história, porque o ministro, no entender dessa gente, levaria sacos de dinheiro para distribuir à comunidade. Em nenhuma parte do mundo asolução dos problemas, dos nossos problemas, está nas mãos dos ministros. Se perguntar aos profs. Rosário, ou Serra, ou mesmo ao Garrido (permita-me esta citação)como fizeram para serem o que são e reconhecido no mundo todo, terão como resposta escola, escola, escola e depois, humildade e muito trabalho. Quero com isso dizer que o futuro dos jovens não está nas mãos do Pedrito, este pode agilizar certas coisas, mas mais do que nunca do próprios jovens. Eu próprio tive que ralar demais para chegar na 1ª esada num total de 10 que tenho ainda por percorrer.
Zicomo
Obrigado Viriato.
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