03 abril 2009

A "hora do fecho" no "Savana"

Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual vos dou, desde já, um aperitivo:

7 comentários:

Anónimo disse...

Professor,

seria interresante analizar os fundos gerados pelas operacoes, e a percentagem de credito cedido para a economia.

poderemos depois estabelecer uma relacao entre o credito cedido pelos bancos, e os demais outros factores, eramos capazes de obter, surpreendentemente, a percentagem de Branquemanto de Dinheiro que estes bancos tem estado a fazer.

mas o PIB esta bom. nao 'e umBhalane?

MZ

umBhalane disse...

O tal de PIB deve estar bom!

Agora há uma campanha nacional e internacional contra o PIB de Moçambique.

O Governo/Frelimo lhe puxa pra cima.

Logo, vêm os outros, a grande maioria das instituições internacionais,

e até, pasme-se,

o Banco de Moçambique,

e puxam pra baixo.

Assim também não dá!

Governar assim, é muito difícil.

Anónimo disse...

Teacher
Leia a pagina 10 do SEMANARIO SAVANA
e façao seu comentario sobre a noticia""CHEFE DO GABINETE DE CUERENEIA FORJA DIPLOMA"
E ESTA HEIN?????????

Anónimo disse...

> Temos um sistema financeiro, com apreciável sofisticação tecnológica e eficiência, na óptica do accionista: apresenta bons resultados.

> Porém, não está, quanto poderia, ao serviço da economia do País. Vejamos:

> A margem financeira (juros recebido de crédito concedido - juros pagos sobre os depósitos) representa, em regra menos de 50% dos resultados totais, ou seja: a maior parte dos lucros vem de outras operações, não ligadas ao financiamento da economia.

> Efectivamente, parte dos nossos depósitos à ordem, simbolicamente remunerados com 1 ou 2%, em vez de transformado em crédito à economia é transformado em:
(i) crédito ao Estado, mediante compra de dívida emitida pelo Tesouro: aplicação sem risco e com rentabilidades da ordem dos 14% a.a.;
... o que equivale a dizer que o Estado, ao oferecer taxas de juro da ordem dos 14% a quem lhe compre títulos da dívida, está a contribuir para que as taxas de juros do crédito à economia se mantenham muito acima da inflação, irracionalmente altas, como os resultados dos Bancos demonstram: com menos dinheiro emprestado, exigência de mais garantias reais e aplicação de uma taxa de juro altissima, os Bancos ganham mais com menos risco: por isso, agradecem a ajuda do Tesouro.

(ii) compra e venda de moeda (lucro de operações cambiais)é outra das maiores origens dos lucros.

> Temos um sistema financeiro profundamente desajustado da nossa realidade económica.

AM

Anónimo disse...

alguns comentarios sao pertinentes mas devo notar algumas pequenas correcoes:
bancos ainda oferecem DP entre 10,8% e 14%
Bilhetes do Tesouro a 13% teem agora imposto de 20% em cima.
Taxa de redesconto do banco central anda nos 13%.
É preciso mexes em varias esferas para aumentar o credito e as suas taxas baixarem.

TB

Anónimo disse...

Caro TB
> Temos até taxas de juro de DP´s próximas dos 20%, MAS, os limites mínimos (na ordem do equivalente a USD50mil)... é só para alguns.

> Como certamente sabe, os Bancos exigem um saldo mínino (para manutenção de contas D/O). Mesmo baixo, o somatório destes saldos representa a maior parcela dos recursos utilizados pela Banca para a concessão de crédito.

> Os saldos de manutenção são, na prática, recursos permanentes, equivalentes a DP´s com remuneração DO.

> O alargamento do pagamento de salários de trabalhadores do Estado (de aplaudir) via Banca, transforma-se assim em mais recursos (saldos de manutenção)baratos para os Bancos.

> Obviamente que os Bancos não são instituições filantrópicas. Procuram maximizar o lucro = recursos baratos e menos risco, donde: menos crédito + comissões leoninas na prestação de serviços.

> Temos um sistema bancário tecnologicamente moderno, avançado, mas não vocacionado para o apoio em crédito às micro, pequeno e médias empresas.

> As Microfinanças que temos também não estão ajustadas.

> O Banco Central tem cumprido a sua Missão: de controlo da inflação, garante da estabilidade do Metical e supervisor do sistema financeiro.

> Importa que o Governo olhe com realismo para o sistema financeiro que temos, para as áreas da economia servidas e para o que falta fazer: é muito!

AM

Anónimo disse...

Tem razao AM.
Mas atencao 'a publicidade enganosa.
Nao ha'DP's a 22% ao ano nem 18%, conforme a publicidade quer dar a entender.
A Socremo, a partir dos 500.000,00 da' 17% menos 20% de imposto.