04 maio 2013

A cova não está em Muxúnguè (13)

Décimo terceiro número da série, tendo como guia a Paz de Aristófanes, nesta série aqui e aqui, com base neste sumário. Prossigo no primeiro número: 3. Um pouco da história das géneses. Escrevi no número anterior que, produto da união de três movimentos, a Frelimo desde muito cedo abandonou a ideia de uma cómoda, reformista e paroquial exigência de independência nacional. O que pretendo dizer com isso? Pretendo dizer que o movimento estruturou-se a três níveis: 1) na definição clara do inimigo, 2) como organização político-militar e 3) na concepção da luta prolongada ao mesmo tempo nacional e social. Escreverei mais tarde sobre estes três pontos.
(continua)
Adenda às 6:49: distribuição - melhor dito, redistribuição - de recursos de poder, eis um tema frequente nas análises políticas que faço neste diário. Entretanto, leia este trabalho da "Rádio Moçambique" aqui.
Adenda 2 às 12:26: sobre o nosso país e a propósito do que se passou em Muxúnguè, importe um trabalho com o título "Recursos naturais e um desafio à ordem política estabelecida", no Stratfor, Global Intelligence, aqui. Agradeço ao RC o envio da referência.

1 comentário:

TaCuba disse...

A Frelimo de hoje está muito distante da antiga...Ou não?