Terceiro número da série.
Na verdade, a história que vos contei no número anterior parece ser a de um questionamento severo da ordem social vigente. Mas, afinal, não é, o que acontece é uma reverência, feita de forma perversa e catárquica, a essa ordem, o que acontece é um exercício de respeito por essa ordem, o que acontece é um apelo a essa ordem. O caos do Kulira visa rejuvenescer a ordem.
O antropólogo Max Gluckman tem um trabalho de 1954 chamado Rituais de rebelião no sudeste africano (centrado na vida Zulu) no qual mostra como certas rebeliões antigas, em lugar de questionarem o sistema político, o mantinham e reforçavam, mantinham e reforçavam os princípios e os valores correntes. Como escreveu Gluckman, que usou o termo catarse, venerava-se não o rei, mas a realeza.
Na verdade, a história que vos contei no número anterior parece ser a de um questionamento severo da ordem social vigente. Mas, afinal, não é, o que acontece é uma reverência, feita de forma perversa e catárquica, a essa ordem, o que acontece é um exercício de respeito por essa ordem, o que acontece é um apelo a essa ordem. O caos do Kulira visa rejuvenescer a ordem.
O antropólogo Max Gluckman tem um trabalho de 1954 chamado Rituais de rebelião no sudeste africano (centrado na vida Zulu) no qual mostra como certas rebeliões antigas, em lugar de questionarem o sistema político, o mantinham e reforçavam, mantinham e reforçavam os princípios e os valores correntes. Como escreveu Gluckman, que usou o termo catarse, venerava-se não o rei, mas a realeza.
(continua)
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