21 abril 2011

Os conhecidos que se desconhecem (9)

Escrevi no número inaugural desta série que a vida é uma antífrase bem mais real do que pensamos, é um casamento permanente entre o Mesmo e o Outro bem mais forte do que supomos. Tomando a internet como referencial geral e as redes sociais como vasos capilares de um novo conceito do social em particular, o argumento nesta série consiste em mostrar que somos capazes de nos unir em torno de um ideal no preciso momento em que, conhecendo-nos, nos desconhecemos.
Escrevi no número anterior que era possível aprofundar o impacto das estradas e das praças virtuais explorando analiticamente quatro temas: (1) generalização do confessionalismo (do tipo cristão) público, (2) multiplicação do brejeirismo, (3) irradiação capitalista ilimitada das ADM (Armas de Distração Maciça) e (4)  mobilização, propaganda e clintelismo políticos.
Passo ao último ponto. A história é, sem dúvida, perversa, à recreação junta a luta política. Na verdade, as estradas e as praças virtuais são, hoje, muito povoadas pela política, a variados níveis. Campo importante é o da mobilização, que blogues e redes sociais como Facebook e Twitter documentam diariamente.
Prossigo mais tarde (crédito da imagem aqui).
(continua)

1 comentário:

Salvador Langa disse...

É isso mesmo Professor veja só as coisas nos país árabes e africanos, mesmo aqui na Swaziland.