06 abril 2011

Os conhecidos que se desconhecem (3)

Escrevi no número inaugural desta série que a vida é uma antífrase bem mais real do que pensamos, é um casamento permanente entre o Mesmo e o Outro bem mais forte do que supomos. Tomando a internet como referencial geral e as redes sociais como vasos capilares de um novo conceito do social em particular, o argumento nesta série consiste em mostrar que somos capazes de nos unir em torno de um ideal no preciso momento em que, conhecendo-nos, nos desconhecemos.
O email está ainda em vigor, mas hoje largamente ultrapassado pelos programas de chat (Windows Live Messenger, Yahoo Messenger, Skype, ICQ), pela webcam e, especialmente, pelas redes sociais do tipo Twitter e Facebook. Através desses brinquedos mágicos saíamos das ruas e das praças sensoriais e instalamo-nos nas ruas e nas praças virtuais. O mundo mundo surge reinventado através de bytes  anónimos (crédito da imagem aqui).
(continua)

3 comentários:

Salvador Langa disse...

Uma belo título de série. Não ter conta hoje no facebook é como viver na pré-história. Camisa de forças.

Tomas Queface disse...

O proprio blog, é algo abstracto, onde se cruzam varias pessoas de diferentes quadrantes, pessoas que nunca trocaram impressoes no real. Realmente é um fenómeno incrivel este, o da internet.

Maria João disse...

É curiosa esta forma de nos cruzarmos... e de nos deixarmos enternecer pelas "coincidências" que "acariciam a emoção" da nossa razão e da nossa alma! Obrigada Carlos Serra pelo teor do blog! Foi uma boa "coincidência" ter-me cruzado aqui consigo! Maria João