Mais um pouco da série, dedicada a mostrar como, através das ideias de Hegel no seu livro oitocentista A razão na história, operou e continua a operar um certo tipo de produção ideologizada sobre África, encaixando os Africanos num molde comportamental generalizado, rígido, imutável e absolutamente desqualificante. Eis a continuidade das ideias do filósofo alemão:
Na poligamia e em muitos outros campos da vida africana, "impera a arbitrariedade determinada pelos sentidos, a energia da vontade sensível" (sic). Nestas circunstâncias é impossível haver uma associação de indivíduos constituídos em Estado. Em meio ao sensível, à arbitrariedade, à ausência de "universalidade racional" (sic), apenas pode reinar o despotismo.
Prossigo mais tarde.
* Hegel, G.W.F, La razon en la historia. Madrid: Seminarios y Ediciones, S.A., 1972, pp. 284-285.
Na poligamia e em muitos outros campos da vida africana, "impera a arbitrariedade determinada pelos sentidos, a energia da vontade sensível" (sic). Nestas circunstâncias é impossível haver uma associação de indivíduos constituídos em Estado. Em meio ao sensível, à arbitrariedade, à ausência de "universalidade racional" (sic), apenas pode reinar o despotismo.
Prossigo mais tarde.
* Hegel, G.W.F, La razon en la historia. Madrid: Seminarios y Ediciones, S.A., 1972, pp. 284-285.
(continua)
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