Mais um pouco desta série.No número dois propus sete pontos de análise, tomando em conta os comentários que leitores de jornais online e blogues têm feito.
O terceiro ponto chama-se "Princípio de presunção de inocência".
Uma parte dos leitores de jornais online e blogues (aqui tomo como referência o meu) faz finca-pé intransigente na presunção de inocência de MBS. Na verdade, a defesa tem como base o estado de inocência do acusado, considerado sujeito de direitos, não tendo sentença penal condenatória transitada em julgado.
Não é possível verificar sistematicamente se a defesa do princípio de presunção de inocência tem a ver com (1) uma assumpção de tipo humanitário simples, (2) com o pressuposto implícito da ligação do acusado com grupos sociais ou poderes ou (3) se surge por antinomia imediata com a natureza estrangeira do acusador e - defende-se aqui e acolá nos comentários - com a arbitrariedade desse acusador.
(continua)
2 comentários:
Os midia mocsmbicanos, com honrosas excepcoes, estao a portar-se muito mal. Ate parece que foram comprados pelo MBS.
Desculpem-me mas já não aguento. A expressão "Princípio de presunção de inocência" é usada por xiconhocas. Normalmente eles sabem que os acusados praticaram o crime mas recorrem o princípio de presuncão de inocência, ainda que não tenham um curso elementar de direito. Limpar a ficha do criminoso é o objectivo.
Aceito e só isso que o tribunal assuma o "Princípio de presunção de inocência". Não evocamos (evoco) o pronunciamento de juristas por reconhecermos o papel deles e este princípio. Mas não concordo que a opinião pública se censure recorrendo o "Princípio de presunção de inocência".
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