![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD4RY9Ar8ol7L9O3WTgkv2mDSXXp2u2o8WM0FC_23BYsWTE29G60ZhlHXXN6O1AD2exM-a1gv-qVa6cru2fcP9ptsY7oj37oOXyRupkNlIDZBQ5d-HH6CoMfdU8WzMm79Twmtnbw/s400/vuvuzela-publico-torcida.jpg)
Mais num pouco desta série.
A colorida vuvuzela é, apenas, um símbolo apelativo e agregador, despojado das suas antigas funções castrenses e transformado em objecto de recreação?
Sem dúvida que é somente um simples e ruidoso objecto lúdico.
Mas, como que operando numa espécie de inconsciente colectivo, a corneta reactiva o apelo castrense, mas agora transferido para a violência controlada, festiva e catárquica dos grandes templos relvados como o Kings Park sul-africano, para as claques com os seus símbolos identitários e para as emoções nacionais de forte intensidade cinestésica.
A alma do guerreiro está domesticada e infantilizada nos rituais de estádio. O machado de guerra apenas vuvuzela.
(continua)
Sem comentários:
Enviar um comentário